sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Clitóris, prazer proibido


Documentário: Clitóris, prazer proibido


Com depoimentos de médicos, educadores sexuais e mulheres em geral, documentário contesta a concepção histórica e patriarcal de que sexo existe apenas para a reprodução. Conteúdo também aborda questões delicadas como a mutilação genital e a "adequação estética"

clitóris prazer proibido documentário
 
Documentário: Instintos sexuais são somente para perpetuação da espécie.

O documentário “Clitóris, Prazer Proibido”, trata de educação sexual e explora o órgão cuja única função é proporcionar prazer às mulheres. Médicos, educadores sexuais, estudiosos do comportamento e mulheres em geral dão depoimentos sobre o tema.
Por séculos, o clitóris conseguiu a façanha de aparecer e desaparecer diversas vezes. O primeiro anatomista a fazer referência a essa parte do corpo feminino foi Ronaldo Columbus, em 1559, quando o descreveu como a “cidade do amor”. O filósofo francês René Descartes, 100 anos depois, achou que tivesse feito a descoberta. Para ele, sem o prazer clitoriano, as mulheres não se submeteriam à maternidade. Mas depois disso, o clitóris caiu no esquecimento por muitos anos, até que em 1884, George Cobald publicou uma série de desenhos que não poderiam mais ser negligenciados pela ciência.

LEIA TAMBÉM:

Comer uma mulata não lhe fará menos racista
Documentário: a violenta realidade dos partos no Brasil
Mulheres abusadas sexualmente seguram frases ditas pelo violentador

Uma das entrevistadas no documentário é a médica Helen O´Connell, pesquisadora de Melbourne considerada uma das especialistas em clitóris. Ela explica o funcionamento do órgão e afirma que não há um “ponto G”. Segundo a entrevistada, o clitóris é maior do que se pensa, e está ligado a todo orgasmo feminino.

Documentário completo e legendado:



com GNT